ESPN quer prover esportes em todas as novas mídias

A ESPN desistiu de seu serviço de telefonia celular Mobile ESPN duas semanas atrás, sete meses após seu lançamento, porque as vendas estavam abaixo do esperado. A operadora funcionava no modelo de operadora virtual (MVNO), utilizando a rede de outras operadoras. A afirmação foi feita por George Bodenheimer, presidente da ESPN, Inc., em sua conferência nesta quarta-feira, 11, durante o Mipcom, que acontece em Cannes até o próximo dia 13. O executivo, cujo cargo abrange também a presidência da ABC Sports e a co-direção da Disney Media Networks, traçou na sua apresentação um pouco da trajetoria do canal, criado em 1979, apresentando o videotape da transmsissão inaugural da rede. A ESPN Brasil foi citada com destaque na apresentação do executivo sobre a presença do canal em 31 países.
Ele afirmou ainda que a empresa primordialmente continua a prover seus conteúdos aos fãs de esportes, qualquer que seja a plataforma, inclusive celular, mas não como administradora da rede. ?Decidimos mudar nossa estratégia (em relação à ESPN Mobile) para ampliar o modelo de crescimento de nossa marca no mundo todo?. O executivo também anunciou a estréia de sites da marca específicos sobre futebol para alguns países da Europa.

Brasil e América Latina

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Em entrevista a este noticiário, George Bodenheimer disse que a disputa por direitos esportivos entre os canais e também entre canais e operadoras e uma realidade em diversos lugares (nos Estados Unidos, por exemplo, há os jogos da NFL com a DirecTV) e que a ESPN tem lidado bem com isso. Na América Latina, a operação de DTH Sky/DirecTV adquiriu o Campeonato Espanhol. ?Neste caso, mediante acordo, dividimos o campeonato com eles?, explicou o vice-presidente executivo e diretor geral para negócios internacionais, Russell Wolff. Sobre a entrada das teles no negócio de vídeo na região, o presidente da ESPN contou que, tal como tem feito no mercado norte-americano, a programadora conversa com as empresas de telecomunicações para expandir seus produtos a todas as mídias diferentes que surgirem, além de TV, celular, rádio, internet, revista etc. ?Vemos com cada uma das mídias como e quando deve funcionar em relação a cada evento nosso?, afirma Bodenheimer. ?Produzimos hoje coisas que não existiam há um ano, por exemplo?, diz, citando os conteúdos feitos para podcast. "Quando uma oportunidade aparece estamos de portas abertas", completou.

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