Cobertura e preço das operadoras móveis dificultam m-commerce

Serviços de mobile commerce ainda não decolaram no Brasil por uma série de motivos. Alguns deles estão relacionados às operadoras móveis. Leonardo Rochadel, CEO da Wiaxis, destacou alguns desses obstáculos durante o 2o Forum Mobile Plus, evento realizado pelas revistas TELETIME e TI INSIDE esta semana em São Paulo. O primeiro problema é a cobertura. Para atender clientes que atuam em áreas remotas espalhadas pelo País, o melhor é fechar acordos regionais com diversas operadoras. O executivo deu o exemplo de uma empresa que usaria uma solução de POS móvel criada pela Wiaxis no sul da Bahia e na região Amazônica. Depois de ter fechado contrato com uma operadora, o cliente descobriu que ela não tinha cobertura nas áreas onde o serviço seria oferecido.
Outro problema levantado por Rochadel é o preço do tráfego de dados. Projetos como recarga de celulares pré-pagos via telefones móveis podem não ser economicamente viáveis em razão dos custos da rede das operadoras. Ele disse que no Nordeste, por exemplo, a maioria das recargas é de R$ 1, o que gera um lucro de poucos centavos para quem vende a recarga. Ou seja: dependendo do custo do tráfego de dados, a conta não fecha. "É preciso criar pacotes de dados para pequenas operações", sugeriu.

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