O mercado de TV por assinatura deverá sair dos atuais 8,4 milhões de clientes para 18 milhões. E a penetração deverá pular de 15% para 40% no mesmo período. Essa é a visão conservadora do banco, apresentada pelo analista do BCG Pactual Carlos Sequeira durante a ABTA 2010, que acontece esta semana, em São Paulo. Segundo ele, existem atualmente 26 milhões de lares das classes A, B e C – potencial mercado, portanto, para o serviço. "Não me surpreenderia se em 2014 chegássemos a 26 milhões de clientes", diz ele, mencionando a hipótese de a penetração saltar para 45%.
Carlos Sequeira participou de debate juntamente com André Baggio, analista do JP Morgan e Alan Fischler, chefe do Departamento de Telecomunicações do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O representante do BNDES acredita que o PNBL ao lado da liberação de novas licenças de cabo irá fomentar a expansão do mercado de TV por assinatura em cidades pequenas, através do desenvolvimento de novas redes. André Baggio, entretanto, acredita que a competição se dará entre os grandes players, especialmente, aqueles oriundos do setor de telefonia: Oi, Embratel/Net, Telefônica e GVT. Já Sequeira do BTG Pactual acrescenta que operações regionais de TV por assinatura podem surgir, mas têm grandes chances de serem compradas por grupos grandes.
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