A demissão de 918 funcionários confirmada semana passada pela Telefônica completa um processo de enxugamento iniciado no final ano passado, que envolveu então o corte de cerca de 30 diretores e superintendentes, 80 funcionários de nível gerencial, além de duas vice-presidências. Segundo fonte próxima à empresa, a redução relativamente mais drástica dos custos com pessoal ocorreu na verdade nesta primeira etapa, uma vez que envolveu os maiores salários da companhia. A medida faz parte de um processo de reestruturação internacional do grupo para cortar custos e enfrentar o prejuízo acumulado no passado.
A empresa, contudo, limita-se a informar que as dispensas decorreram da unificação de duas áreas (vice-presidência de operações e vice-presidência de planejamento e implantação), reunidas, desde o final do ano passado, na vice-presidência de redes. E ressalta que o ajuste não é generalizado.
No mercado os comentários são de que o grupo no Brasil deve se concentrar agora na operacionalização de sua joint venture com a Portugal Telecom, na área de telefonia móvel, no sentido de também enxugar a estrutura e remodelar seu organograma para ganhar maior competitividade com os demais grupos do segmento.
Enxugamento