Até o fim do ano haverá apenas 30 operações de LTE no mundo, prevê Deloitt

A possibilidade de que as atuais redes de terceira geração e sua evolução para o HSPA+ (3,5G) tenham uma sobrevida maior vai frustar a expectativa da indústria em relação à migração para o LTE. A consultoria Deloitt prevê que até o final do ano haverá apenas 30 redes LTE em 6 países, embora ao final de 2010 houvesse 130 operadoras testando a tecnologia.
Para fazer com que as redes atuais tenham essa sobrevida, a consultoria lista alguns "truques" que as operadoras podem usar como aumentar o adensamento de torres nas grandes cidades, o que, entretanto, está chegando no limite. Neste cenário, surge oportunidades para tecnologia como a Femtocell, acredita a consultoria.
Outro truqe é aumentar a capacidade de transmissão de dados na mesma frequência, o que requer complexos chips para ser implementado. E, por último, a adoção das antenas tipo MIMO (multiple input – multiple output) que usa o espectro de forma mais eficiente. Todos esses truques serão usados pela maior parte as operadoras para postergar a adoção do LTE. "Operadoras que precisam do LTE precisam muito e precisam para agora. A questão é, qual o tamanho desse grupo?", diz o relatório da Deloitt.

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A consultoria também observa que as redes LTE existentes não exploram ainda o máximo da tecnologia que pode chegar a conexões móveis de 100 Mbps e fixas de 1Gbps. As ofertas atuais alcançam no máximo 10 Mbps de download. "É muito mais rápido que a 3G, mas não é rápido o suficiente para ser considerado o verdadeiro 4G", diz a Delloit.
A decisão entre 3,5G e LTE, entretanto, é mais complexa do que parece. Embora o 3,5G ofereça velocidades competitivas, é uma tecnologia com eficiência espectral menor que o LTE porque usa mais espectro para alcançar as mesmas velocidades. A operadora que optar por 3,5G agora poderá em breve ter que fazer o upgrade para o LTE. Mesmo assim, a Deloitt acredita que em 2011 tecnologias 3,5G serão dominantes no mercado como a "próxima geração" porque a maioria das operadoras do mundo não têm recursos suficientes ou necessidade imediata de migrarem para o LTE.

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