Uso de plataformas de mensagem para atividades comerciais requer cuidado, diz Viber

(NOTA RETIFICADA ÀS 12:40 de 10/12/2014) – O CEO do serviço de mensagens e voz Viber, Luiz Felipe Barros, serviço que funciona sobre redes móveis banda larga, diz que as operadoras e serviços que prometem a integração  com plataformas de atendimento ou com plataformas unificadas de mensagem como o Whatsapp podem estar  ilegais. "Basta ler os termos de uso (do Whatsapp). Qualquer exploração comercial da nossa plataforma para envio em massa não está autorizada. Não existe integração de plataformas ou APIs abertos para esse tipo de aplicações autorizadas", diz Barros.

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Hoje, é grande o mercado de empresas que desenvolvem soluções de comunicação e relacionamento com o consumidor por meio das plataformas OTT, como WhatsApp e Viber, entre outros. Barros questiona a forma como isso tem sido feito, sem uma negociação prévia com a plataforma. Segundo ele, o Viber estimula parcerias.

Ele ressaltou ainda, durante apresentação no Seminário ABDTIC, realizado pela Associação Brasileira de Direito das Tecnologias da Informação e das Comunicações esta semana, em São Paulo, que o caminho para a evolução das plataformas de mensagem está na busca de inovação. "Quem para de inovar nos serviços perde rapidamente usuários. É isso o que está acontecendo com o serviço de SMS, aconteceu com o MMS."

Atuação

Barros divulgou ainda os números atuais do Viber: no mundo, o serviço conta com 608 milhões de ativações, 460 milhões de usuários e 130% de crescimento nos últimos dez meses. A empresa israelense possui no Brasil 18 milhões de usuários, o que afirma ser um crescimento de 120% neste ano, com 85% de usuários diários enviando mensagens de texto. É o segundo maior aplicativo do País, segundo o executivo, atrás justamente do WhatsApp.

Prestes a completar um ano no Brasil, o Viber ainda não traz rentabilidade, segundo Luiz Felipe Barros. "A estratégia por enquanto é de expansão de acessos", declara.

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