Controladora da Claro, a América Móvil revelou nesta terça-feira, 9, a aprovação do conselho de administração para um spin-off das torres do grupo na América Latina. A empresa espera concluir a reorganização dos ativos ainda em 2021.
Em comunicado sobre o balanço no último trimestre e no acumulado de 2020, a empresa afirmou que a decisão "irá maximizar o valor da infraestrutura ao se tornar uma entidade independente totalmente focada no desenvolvimento, construção e co-localização de torres para serviços sem fio".
O negócio deve envolver cerca de 37 mil torres no Brasil, México, Argentina e outros mercados onde o grupo atua, incluindo na América Central e Caribe. Uma avaliação sobre quais países terão primeiros as torres segregadas está em curso. A América Móvil não pretende vender o controle da empresa, mas gerar valor para atuais acionistas e reduzir o endividamento.
Resultados
Em 2020, a América Móvil teve um lucro líquido de 46,8 bilhões de pesos mexicanos (R$ 11,230 bilhões), em queda de 30,8% frente 2019. No último trimestre do ano passado, contudo, o indicador subiu 79,6% na comparação anual, para 37,3 bilhões de pesos (R$ 9,7 bilhões).
A receita total líquida cresceu 0,9% no ano (para 1,016 trilhão de pesos, ou R$ 243,7 bilhões) mesmo com queda de 3,1% na moeda mexicana entre outubro e dezembro (255 bilhões de pesos, ou R$ 66,4 bi). O grupo observou que apesar do resultados, as receitas de serviços mostraram força no fim de 2020, crescendo 2,2% impulsionados pelo segmento móvel e pela Internet fixa – assim como na Claro.
Em termos de Ebitda, a América Móvil teve alta de 1,3% no último trimestre de 2020, para 82,2 bilhões (R$ 21,5 bilhões). Já no acumulado de 2020, o indicador subiu 5%, para 329,5 bilhões (R$ 79 bilhões) de pesos.
Como falar com responsável pelo pagamento de aluguel de terreno com torre (já existente)