Receita móvel da Claro sobe 9,9% e impulsiona 2020 da operadora

Moedas. Foto: Pixabay

A Claro Brasil (representando as operações móvel e fixa do grupo) apresentou nesta terça-feira, 9, resultados operacionais do quarto trimestre e do acumulado de 2020 que revelaram altas na receita líquida e no Ebitda impulsionadas pelo segmento móvel – e em especial pelos acessos pós-pagos.

Entre outubro e dezembro, o grupo registrou faturamento líquido total de R$ 10,141 bilhões no Brasil, em alta de 2%. No acumulado do ano passado, a receita cresceu 1,7% (para R$ 39,458 bilhões).

Sozinha, contudo, a receita móvel cresceu 9,9% ao longo de 2020, somando R$ 16,030 bilhões. Considerando apenas o quarto trimestre, houve alta de 8%, para R$ 4,189 bilhões.

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O grande destaque do segmento foi um crescimento de 29,6% na base de celulares pós-pagos contra 2019. Ao todo, foram adicionados 8,2 milhões de clientes (sendo 3,5 milhões oriundos da Nextel), para 35,6 milhões. Como reflexo, a receita média por cliente do móvel (ARPU) cresceu 18,5%.

Já na modalidade pré-paga, a empresa reportou um crescimento na base (de 1,9%, para 27,4 milhões) mesmo em um cenário de redução do número total de linhas. Apenas no último tri de 2020, as recargas do segmento cresceram em R$ 47 milhões.

Somando pós e pré-pagos, a Claro fechou 2020 com 63,1 milhões de clientes. Com saldo de 1,7 milhão de linhas, a operadora afirmou ser a única com saldo positivo de portabilidade numérica em 2020.

Ebitda

Com o impulso do segmento móvel, o Ebitda da Claro avançou 8,9% no último trimestre de 2020, para R$ 4,234 bilhões. No acumulado do ano, o indicador somou R$ 16,066 bilhões, em salto de 8,4%.

Já a margem Ebitda passou de 38,2% ao longo de 2019 para 40,7% em 2020. Considerando apenas o último tri do ano passado, a margem passou para 41,7% frente 39,1% na comparação com um ano antes.

Fixo

A Claro também destacou a base de conexões acima de 34 Mbps, na qual a empresa teria 35,9% de market share. No segmento como um todo, o share ficou em 27,4% após 275 mil novos acessos em 2020.

O segmento fixo ainda é a maior fonte de receitas do grupo, com R$ 5,344 bilhões em receita líquida no último trimestre de 2020 e R$ 21,664 bilhões no acumulado do ano. No entanto, o faturamento da vertical caiu 4,3% em 2020 e 4,8% entre outubro e dezembro.

"Em relação aos serviços fixos, destaque para a banda larga residencial, que segue em ritmo de crescimento acelerado, tendo crescido 10,4% no 4º trimestre de 2020 quando comparado ao mesmo período de 2019", completou a empresa, em release sobre os resultados. A cobertura do serviço está presente em 286 cidades, das quais 80 com tecnologia de fibra até a casa do cliente (FTTH).

Aparelhos

Também houve crescimento na vertical de aparelhos em 2020: de 46,5%, para R$ 488 milhões. No ano, o negócio cresceu 13,8%, somando R$ 1,289 bilhão.

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