CEO da TIM: crise do Coronavírus deixará um legado digital

A transformação digital impulsionada pela crise do coronavírus (covid-19) acabou acelerando planos que, em outro contexto, seriam de longa duração das empresas, segundo a TIM. Em comunicado nesta quinta-feira, 7, o CEO, Pietro Labriola, diz que a pandemia obrigou as companhias a mudar a forma de trabalhar "da noite para o dia" com a nova situação. E lamenta que o 5G ainda não seja realidade nesse contexto. "Se a tecnologia já estivesse em uso, teríamos soluções de telemedicina ou de ensino a distância, duas das áreas de extrema importância", afirma. 

Ele diz que o 5G não será um recurso apenas de telecomunicações, mas um fator para toda a economia de desenvolvimento de novos negócios. Comparando com a rápida transformação digital, ele diz que será necessário tomar esse passo para adoção da tecnologia. "A coragem digital será o maior legado da Covid-19 para o setor empresarial", declara.

Segundo Labriola, em uma situação normal, uma grande companhia levaria de dois a três anos para migrar milhares de funcionários para o sistema de home office. "No entanto, a urgência da adoção do distanciamento social reduziu esse tempo para até três dias, como ocorreu com os colaboradores de gestão de rede e de call center em nossa companhia."

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O executivo diz que é preciso cobrar times "mais inovadores". Mas visualiza que já houve mudanças para um contexto mais digital e "remotizado" para o consumidor. Para ele, a parte presencial no mundo de telecom será mais um papel de "consultoria" para ofertas. 

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