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Chanceler do Japão defende OpenRAN e parceria com Brasil no 5G

Chegando ao Brasil para encontros com o Itamaraty e com a presidência da República, o ministro das relações exteriores do Japão, Toshimitsu Motegi, defendeu a adoção do modelo de redes de acesso abertas (OpenRAN) no 5G e parcerias entre empresas brasileiras e japonesas na implementação do padrão.

As declarações foram dadas em entrevista ao jornal O Globo. Na ocasião, Motegi destacou o desejo do Japão em promover o OpenRAN como forma segura e flexível para implementar redes 5G “aproveitando os pontos fortes de vários fornecedores, sem precisar depender de uma única empresa particular“.

Neste sentido, NEC e Fujitsu foram citadas como empresas com atuação no mercado brasileiro que teriam capacidade, segundo Motegi, de construir uma rede de quinta geração inteira. “Dessa forma, o Japão, tanto o governo quanto o setor privado, está pronto para fornecer ao Brasil soluções abertas e seguras“, afirmou o chanceler, lembrando a cooperação entre os países em temas como a TV digital terrestre.

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Disputa

Como já publicado por TELETIME, o Japão tem buscado ampliar seu papel na cadeia global de fornecimento de tecnologia 5G através do OpenRAN. Recentemente, a operadora NTT (que tem o governo japonês como acionista) realizou um investimento na NEC mirando justamente o mercado de redes de acesso abertas. No país, uma primeira rede comercial do gênero também foi lançada, pelas mãos da Rakuten.

Os movimentos têm questões geopolíticas entre os motivadores, uma vez que a líder atual no mercado de fornecimento de telecom é a chinesa Huawei – alvo de um boicote por parte dos EUA, com reflexos também no mercado do Japão.

Durante entrevista a O Globo, o próprio chanceler do país citou a preocupação pela defesa de um “espaço cibernético livre, justo e seguro” que não permita atividades ilegais como espionagem. Segundo Motegi, o governo japonês está trabalhando em legislações domésticas e internacionais que enderecem o tema.

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