Ligga fecha aliança com Grupo Ludfor para oferta no mercado livre de energia

Imagem: Freepik

A operadora paranaense Ligga fechou parceria com o Grupo Ludfor para atuação no mercado de energia livre. De acordo com a tele, a expansão para o novo modelo de negócios tem o objetivo de oferecer, de forma facilitada, energia 100% renovável com economia mensal de até 35% na conta de luz das empresas clientes.

O acordo foi anunciado dois meses após a operadora lançar uma nova linha de serviços no ramo da comercialização de energia elétrica, apelidada de Ligga Energy. Agora, a empresa quer expandir o portfólio de soluções Energy as a Service (EaaS) para grandes clientes B2B.

É por isso que o serviço estará disponível para unidades consumidoras do grupo A (alta tensão). Ou seja, grandes indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte. Além disso, a parceria prevê que a Ligga será a responsável pela contratação do serviço ao lado da gaúcha Ludfor, que intermediará esse processo, realizando a gestão para consumidores de energia.

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"Nesse modelo, não há necessidade de investimentos em painéis solares ou grandes obras de infraestrutura, tornando a adoção extremamente simples para a migração rumo ao consumo sustentável de energia. Isso se torna mais acessível e eficiente para os consumidores de alta tensão, que tinham no consumo de energia um grande fator de custo para suas empresas", disse o CRO da Ligga, Rafael Marquez.

O negócio

Segundo a Ligga, a ideia de entrar no setor de energia livre surgiu após a publicação da portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) nº 50/2022 – que permite a pequenas e médias empresas terem acesso ao mercado livre a partir de janeiro de 2024.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), mais de 100 mil empresas no Brasil poderão escolher fornecedor próprio de energia. Estão aptas a migrar qualquer companhia que esteja no grupo A e que gastem acima de R$ 5 mil por mês.

"Este é um importante avanço uma vez que as empresas terão acesso à energia com menor custo, o que torna as indústrias e os comércios mais eficientes e competitivos", explicou o presidente do Grupo Ludfor, Douglas Ludwig.

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