Telefônica lança serviço de segurança preventiva de rede

Em linha co mseu projeto de se definir como uma "telco digital", a Telefônica está lançando mais um produto de TI, o CyberSecurity. Trata-se de um serviço de inteligência que prioriza a prevenção de ameaças e ataques, valendo-se da infraestutura de rede, de data centers e de centros de operações de segurança (SOC) espalhados no Brasil e no mundo.

A gerente de segurança da informação B2B da Telefônica, Ethel Bazan Asencios, explica que, inicialmente, o produto é  focado em grandes empresas. "Numa segunda fase, estamos pensando em disponibilizar o serviço mais customizado, com mais pacotes para pequenas e médias empresas", declara ela.

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O diferencial em relação a outras soluções do mercado, alega a empresa, é justamente trazer essa abordagem investigativa e preventiva. "Esse processo vai além porque analisa diferentes fontes para poder dar valor a algumas informações e entregar ao cliente para que ele possa ter controle e saber de riscos", diz Ethel. Ela cita como exemplo um planejamento de ataque de hacktivistas: "Podemos conseguir todas as informações e entregar ao cliente que isso vai acontecer, se está planejando um ataque tal dia, e se vão tentar derrubar o site", cita.

As fontes investigadas são a própria Internet, a Deep Web, informações internas, relatos de empresas de segurança de novos tipos de ameaça e de fontes oficiais e de governos. A Telefônica utiliza ferramentas de Big Data para dar sentido ao volume de dados e gerar alarmes, impedindo, por exemplo, o vazamento de informações ou alertando para um aplicativo móvel suspeito. O cliente pode ainda utilizar a interface Web no portal de serviços, com informações relevantes categorizadas e analisadas.

Ethel Asencios afirma ainda que, como a operadora conta com rede própria, facilita na hora de aplicar soluções de segurança. "Quando temos ataques de negação de serviço (DDoS), podemos atuar direto na rede. Quando tem phishing, que substitui domínios legítimos por maliciosos, podemos atuar diretamente também. Essas são vantagens inigualáveis como operadora", destaca. Além disso, conta também com o SOC de São Paulo, que se interconecta com os outros centros da companhia em Madri, Miami e Lima para trocar informações sobre ameaças globais. "As ferramentas são desenvolvidas por uma área de P&D (da própria Telefônica) e temos também algumas que compramos no ano passado, como a Security64, que agora é ElevenPaths, e que ajudam a desenvolver ferramentas de análises de ameaças", destaca a executiva.

A ideia é manter o ritmo de crescimento exponencial. Segundo Ethel, a área de segurança, que existe desde 2011, está crescendo "mais de 100% ano a ano", e a expectativa é de continuar com essa taxa em 2015. "De 2013 para 2014 multiplicamos por cinco o número de clientes. O foco que estamos colocando está tendo muito boa resposta no mercado", afirma a gerente de segurança.

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