América Móvil começa a ser investigada por regulador mexicano

A América Móvil informou ao mercado nesta quinta-feira, 5, que foi notificada pelo Instituto Federal de Telecomunicaciones (IFT, a agência reguladora mexicana) sobre o início dos procedimentos de investigação de práticas anticompetitivas no mercado do México. A controladora da Claro, Embratel e Net no Brasil poderá ter que enfrentar medidas impostas pelo IFT se for determinado que a empresa é um "agente econômico preponderante", ou seja, se detém o monopólio do setor. O primeiro estágio do procedimento consiste no fornecimento de informações sobre "certos aspectos do mercado de telecomunicações".

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Em nota, a América Móvil disse ainda que foi informada que as operadoras subsidiárias Radiomóvil Dipsa e Teléfonos de México receberam notificação de início dos mesmos procedimentos.

Em março, o governo mexicano apresentou um projeto de lei para uma reforma  na legislação de telecomunicações do país. Após a sanção do presidente Enrique Pena Nieto, a reforma foi publicada em junho. A ideia é combater o monopólio do setor – segundo informações da Research and Markets, o grupo do bilionário Carlos Slim detém 70% do mercado do México.

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