Em reunião do conselho de administração realizada na terça-feira, 3, a diretoria da TIM apresentou o plano industrial da empresa para o período de 2020-2022, além de discutir a diretriz orçamentária para 2020. Em ata da reunião divulgada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), contudo, não há valores de investimento ou maiores detalhes sobre o plano, que costuma ser divulgado no começo de cada ano.
O plano industrial para o triênio foi apresentado pela diretoria da operadora, composta pelo presidente Pietro Labriola, o diretor financeiro e de relações com investidores, Adrian Calaza; o CTIO Leonardo Capdeville; e do responsável pela área de estratégia e transformação, Renato Ciuchini. Os conselheiros então discutiram as diretrizes orçamentárias da companhia que deverão ser utilizadas para o ano que vem.
No último plano industrial da empresa, a previsão para o triênio 2019-2021 era de R$ 12,5 bilhões (R$ 500 milhões a mais do que o plano do triênio 2018-2020), especialmente com investimentos em FTTH e na melhora do mix do negócio móvel para pós-pago. Na ocasião, a TIM tinha expectativa de crescimento de receita de serviços era de 3% a 5% em moeda local durante 2019 – no último balanço financeiro, ainda referente ao terceiro trimestre, o avanço da receita de serviços no acumulado dos nove meses havia sido de 2,1%. No mesmo período deste ano, o investimento foi de R$ 2,5 bilhões. Em 2020, além dos investimentos de rotina, a operadora ainda pode ter pela frente dois desafios: uma possível oferta da Oi Móvel e, potencialmente, o leilão de 5G no segundo semestre.
Além do plano industrial, na reunião desta terça-feira os acionistas também tomaram conhecimento do plano/cronograma da companhia para adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), "contendo as fases e respectivas macro atividades, incluindo os prazos estabelecidos para execução de cada uma das etapas indicadas até o advento da referida lei, prevista para o ano de 2020".
Na ocasião, ainda foram aprovadas contratações para fornecimentos de serviços entre a Telecom Italia e a TIM, e entre a operadora brasileira e o braço de infraestrutura TI Sparkle Brasil Telecomunicações, com base em opinião favorável do conselho de administração.