UIT aprova resolução para melhorar sistema de rastreamento de voos

Durante a Conferência Plenipotenciária da União Internacional de Telecomunicações (UIT) em Busan, na Coreia do Sul, foi aprovada uma resolução para melhorar o sistema de rastreamento em rotas de aviação civil. A indicação de mudanças, estabelecida na última sexta-feira, 31, visa impedir casos como o do voo MH370 da Malaysia Airlines, que sumiu em março deste ano no Pacífico com 239 pessoas a bordo e ainda não foi encontrado.

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Na verdade, a resolução não define nada ainda, apenas instruindo que a Conferência Mundial de Radiocomunicações em 2015 (WRC-15), mais específica, considere a questão na agenda. Isso vai incluir resultados e estudos conduzidos pelo setor de radiocomunicações da União, o ITU-R, nos últimos dois anos. A ideia é tentar alocar espectro necessário para o monitoramento em tempo real das aeronaves, formando uma "cloud de aviação" incluindo dados de proteção, segurança e titularidade do voo e dos mecanismos e políticas de quem acessa essas informações.

Em comunicado nesta segunda, 3, a fornecedora de soluções de satélites Inmarsat demonstrou apoio à adoção maior de tecnologias de comunicação para serviços de missão crítica no monitoramento aéreo. A companhia provê rastreamento de 11 mil aeronaves via satélite, e em maio anunciou oferta de serviço gratuito de rastreamento mundial de voos. A empresa afirma que vai oferecer um centro de monitoramento de voos aprimorado, assim como serviço de "caixa preta na nuvem". A operadora de satélites se compromete ainda a "ajudar também qualquer grupo de estudo estabelecido" para o assunto. "A Inmarsat vai dar suporte ativo para agilizar esse trabalho e gostaria de receber uma definição sobre a determinação de quais espectros o serviço de segurança aérea poderá ser atribuído", diz o comunicado.

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