Anatel planeja limitar certificação de equipamentos 2G e 3G

A Tomada de Subsídio sobre a transição das tecnologias 2G e 3G tem como pano de fundo a preocupação da Anatel com a necessidade de realizar, em 2028, de um lado, um amplo replanejamento (refarming) das frequências 2G e 3G e, de outro, o crescmento ainda expressivo da ativação de dispositivos que operam nas duas tecnologias, sobretudo para o mercado de PoS e M2M. Segundo Vinícius Caram, superintendente de espectro e recursos à prestação da Anatel, a agência considera limitar a certificação de equipamentos "2G e 3G only", mas para isso quer fundamentar a decisão com as contribuições que serão feitas tanto na tomada de subsídio quanto na consulta pública que ainda deve ser realizada. "As certificações continuarão acontecendo, mas os equipamentos precisam estar prepardados para evolur ao 4G e 5G", diz o superintendente.

Como mostrou TELETIME, no mês de agosto, por exemplo, apenas 10% das novas habilitações móveis aconteceram em acessos padrão. Das 388 mil ativações, apenas 32 mil foram de banda larga móvel. O restante foi em terminais M2M e PoS. 

"A gente sabe que essa é uma questão complexa que envolve inclusive regras internacionais de comércio, e por isso precisa estar muito bem planejada e comunicada, mas não podemos deixar as redes 2G e 3G continuarem a se desenvolver comprometendo a evolução das demais tecnologias", diz Caram. Ele explica que as próprias operadoras estão preocupadas com esse problema, porque sabem que terão que passar por um refarming em 2028, mas entende que é um tema complexo porque há aplicações de IoT que hoje dependem da rede 2G. "A Tomada de Subsídios nos dará base e respostas para as decisões e questionamentos que vão surgir", diz Caram.

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