O Conselho Diretor da Anatel aprovou, nesta quarta-feira, 3, com condicionamento, o compartilhamento de redes e espectro entre a Vivo e a Nextel, para fins de cumprimento de compromissos de abrangência. O relator da matéria, conselheiro Rodrigo Zerbone, chamou a atenção para o fato de que esse pedido é mais amplo do que outros da mesma natureza já feitos à agência, por incorporar elementos de transmissão, espectro e rádio, e por isso impôs que o contrato seja reavaliado no prazo de dois anos, para confirmar a efetiva atuação da Nextel nas localidades onde há o compartilhamento.
Segundo Zerbone, por se tratar de um compartilhamento mais amplo, é preciso ter maior cuidado na avaliação da atuação da empresa nos municípios onde é obrigada a atender, por força do leilão, no caso, o da banda H, em 2010. A Nextel terá que provar que comercializou serviços nas localidades abrangidas.
Para Zerbone, o arranjo pode trazer ganhos para as empresas e para os consumidores. No caso das operadoras, ganhos com o compartilhamento, redução de barreiras de entrada e o uso eficiente do espectro. Para os consumidores, a concorrência é o principal ganho. Mas caso as obrigações não sejam atendidas, pode dificultar a elaboração de editais de licitação de frequências.
O acordo de compartilhamento foi aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em junho deste ano. O contrato prevê o uso das faixas de 1,9 GHz e 2,1 GHz, utilizadas para a tecnologia 3G.
No momento de crise a Anatel permite isso. Serão dispensados da Nextel centenas de profissionais, pois ela vai desligar toda sua rede 3G no NE, Norte e Centro Oeste do País.
A Anatel permite isso em um momento de crise. A Nextel vai desligar toda sua rede no Nordeste, Norte e Centro Oeste do Brasil. Centenas de especialistas vão perder seu emprego e o cliente será afetado pelo péssimo serviço que será fornecido.