Embora a Telefônica não esteja presente como expositora na Jornadas 2006 e mesmo com a associação argentina de operadores de cabo, organizadora do encontro, manifestando-se veementemente contrária à entrada das teles no negócios de vídeo, a tele é a empresa mais comentada do evento, que acontece esta semana em Buenos Aires. As programadoras latino americanas presentes na feira se mostram muito otimistas com a entrada da tele no segmento de TV paga na América do Sul, e oito entre dez programadores ouvidos por este noticiário dizem que já fecharam ou estão em negociações avançadas para entrar no lineup da operadora, que estreou no mercado chileno e agora também ingressa no Peru e Colômbia. Todos dizem, em especial os canais pan-regionais, produzidos na própria América Latina e que ainda não conseguiram espaço para entrar nas operadoras brasileiras, que vêem a tele como a grande possibilidade de entrada no mercado brasileiro. A operação chilena de DTH da Telefônica, que compete com a operadora de cabo VTR, já conta com quase 70 mil clientes, e tem a oferta de um pacote básico de aproximadamente US$ 20. A operação, do ponto de vista de canais que não estejam ligados a nenhum sistema de distribuição, tem sido considerada pelos programadores como uma opção que favorece o crescimento do mercado, e não sua canibalização.
Jornadas 2006