O presidente mundial do Grupo Telefónica, César Alierta, esteve nesta quarta-feira, dia 1, em Brasília, em visita ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Durante o encontro, Alierta reafirmou ao presidente Lula o compromisso da Telefônica com o Brasil e manifestou sua admiração pelo desenvolvimento econômico e social brasileiro. Participaram do encontro o presidente da Telefônica Latino-americana, José María Alvarez-Pallete, e o presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente. "É uma satisfação para o nosso Grupo, que há doze anos mantém sua confiança no Brasil, constatar a evolução extremamente positiva do País. Nós da Telefónica somos, cada vez mais, brasileiros", afirmou Alierta.
O Brasil é o País com maior número de clientes da empresa (mais de 70 milhões, entre telefonia fixa, móvel, internet em banda larga e TV por assinatura) entre as 24 nações onde ela está presente. Pelo critério de receitas, o Brasil é a segunda operação da Telefônica no mundo, atrás apenas da Espanha. Entre os dados apresentados por Alierta ao presidente brasileiro, o Grupo Telefônica investiu, desde 1998, cerca de 37 bilhões de euros no Brasil – entre compra de ativos e investimentos na ampliação e modernização das redes das empresas adquiridas. Com estes números, o Grupo se tornou o maior investidor privado no Brasil ao longo da última década. Apenas em 2010 e somente na modernização e expansão de redes, produtos e serviços, a Telefônica está investindo R$ 2,3 bilhões em sua empresa de telefonia fixa, banda larga e TV com atuação no estado de São Paulo. Por sua vez, a Vivo tem investimentos previstos de R$ 2,4 bilhões. Somadas, as duas companhias atingem R$ 4,7 bilhões em investimentos este ano.
Novos negócios
As empresas da Telefônica no Brasil empregam diretamente cerca de 84 mil brasileiros, sem contar os empregados de seus prestadores de serviço e fabricantes de equipamentos. Com a aquisição da Vivo, o Grupo Telefônica se tornará o maior empregador privado brasileiro, com perto de 100 mil contratados diretos. O Grupo tambémrecolheu R$ 10,2 bilhões em tributos no País em 2009.