Prysmian desenvolve cabos submarinos para Equatorial Pará

Fábrica da Prysmian em Vila Velha-ES, que abriga o Centro de Excelência da companhia para o desenvolvimento de soluções offshore.
Fábrica da Prysmian em Vila Velha-ES, que abriga o Centro de Excelência da companhia para o desenvolvimento de soluções offshore. Foto: Prysmian/Divulgação

A fabricante Prysmian, empresa da indústria de cabos e sistemas de energia e telecomunicações, foi a escolhida pela Equatorial Pará para desenvolver os cabos híbridos submarinos para projetos de interligação nas regiões de Belém e do Rio Tapajós, no estado do Pará

Os projetos de interligação fazem parte de um programa da concessionária que visa ampliar a oferta de energia elétrica e de redes de telecomunicações no estado paraense, onde algumas cidades e vilas ainda dependem de usinas termelétricas (UTEs) e não têm acesso regular à Internet banda larga.

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Para tal, a Prysmian desenvolveu a tecnologia óptica (tanto a produção quanto os testes) em sua fábrica localizada em Vila Velha (ES).

Projeto Aveiro

A Equatorial Pará iniciou a interligação de aproximadamente 5 km, ligando a cidade paraense de Aveiro ao distrito de Daniel Carvalho, incluindo 3 km cruzando o leito do Rio Tapajós.

Para este projeto, a Prysmian desenvolveu um cabo que combina transmissão de energia (35 kV) com a de dados (a partir de fibras ópticas) para interligar as margens opostas do Tapajós.

Ele será instalado no leito do rio a uma profundidade de cerca de dois metros. Além da fabricação de cabos, a Prysmian também acompanha o processo de instalação de cabos in loco.

A travessia é a primeira das três fases do projeto que visa interligar Aveiro ao Sistema Interligado Nacional (SIN), quadruplicando não apenas a atual capacidade energética, mas também permitindo descontinuar as UTEs que atualmente abastecem a cidade.

Projeto Icoaraci

A Equatorial Pará também iniciou o projeto de interligação de 11,7 km entre o distrito de Icoaraci, próximo a Belém, e a Ilha de Cotijuba, com o objetivo de conectar Cotijuba ao SIN e quadruplicar a energia atualmente disponível na ilha.

A primeira fase consistiu na ligação submarina de 5,2 km entre o distrito de Icoaraci e a Ilha de Cotijuba. A Prysmian desenvolveu um cabo semelhante ao utilizado no projeto de Aveiro, combinando energia e transmissão de dados.

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