As operadoras Vivo e Claro lideraram a adição de clientes no mercado de banda larga fixa no primeiro bimestre de 2024, indicam os dados de acessos do serviço para fevereiro divulgados pela Anatel. Já a Oi teve recuo de base no período, mostram os números.
Empresa | Adições em fev/24 | Adições no 1º bimestre | Clientes |
Claro | 26,9 mil | 59,4 mil | 10,03 milhões |
Vivo | 35,4 mil | 67,3 mil | 6,79 milhões |
Oi | – 21,6 mil | – 35,9 mil | 4,75 milhões |
Alloha | 3 mil | 15,2 mil | 1,57 milhão |
Vero+Americanet | 0,9 mil | 2,6 mil | 1,34 milhão |
Brisanet | 10,5 mil | 22,8 mil | 1,31 milhão |
Desktop | 10 mil | 20,1 mil | 1,03 milhão |
Apenas em fevereiro, a Vivo registrou 35 mil adições líquidas na banda larga, no melhor resultado entre as principais operadoras do segmento (considerando todas as tecnologias).
A Claro veio logo atrás, com saldo positivo de 27 mil. Já a Oi teve adições líquidas negativas de 21 mil no segundo mês do ano, um pouco acima do recuo registrado em janeiro.
Fibra nas grandes
Mesmo o Oi Fibra caiu em fevereiro (- 6 mil), deixando o saldo em 2024 em cerca de 4 mil acessos negativos após leve alta em janeiro (o cálculo não considera outras tecnologias legadas da banda larga como o cobre). À venda, a base de fibra da Oi tem 4,33 milhões de clientes. Na última semana, a operadora indicou melhoria no ambiente comercial ao longo do primeiro trimestre, em movimento que deve ser verificado nos dados (ainda não divulgados) de março.
Já na Vivo, foram cerca de 56 mil adições de fibra em fevereiro, chegando a um total de 114 mil no bimestre se somadas as 58 mil de janeiro. A empresa tem a maior base óptica do País, ou 6,29 milhões de assinantes.
A Claro também tem avançado na tecnologia, com mais de 40 mil adições em fevereiro e outras 45 mil em janeiro – totalizando mais de 86 mil no bimestre. A líder do mercado de banda larga brasileiro tem 1,38 milhão de clientes com fibra e a maior parte da base atendida pela tecnologia de cabo.
Provedores
Entre os principais provedores, destaque para Brisanet e Desktop, que somaram mais de 10 mil adições de clientes cada uma em fevereiro. No primeiro bimestre, a Brisanet adicionou 22 mil acessos e a Desktop, 20 mil.
No caso da holding Alloha Fibra, foram 3 mil adições em fevereiro que levaram para 15 mil o resultado no acumulado do ano. Já a Vero+Americanet registrou menos de mil adições no segundo mês de 2024, deixando em 2,6 mil as adições no primeiro bimestre.
Quem teve resultado positivo no período foi a Unifique, com 30 mil adições nos dois primeiros meses. Neste caso, vale notar aquisições firmadas pela companhia, como a da Vex, que trouxe 28 mil acessos para a base de 750 mil assinantes até fevereiro.
Operação um pouco maior é a da TIM, com 813 mil acessos. A base ficou praticamente estável em fevereiro, após leve alta de 4 mil em janeiro. Já a Algar teve um recuo de 50 mil acessos registrados nos sistemas da Anatel em fevereiro, trazendo a carteira da operadora mineira para a casa dos 760 mil.
Números de 2023
Foram reportados à Anatel em fevereiro 47,9 milhões de acessos de banda larga fixa, em número usualmente corrigido pela agência nos meses seguintes por conta de atraso nas informações de empresas menores. Os dados de janeiro, por exemplo, agora apontam 48,59 milhões de acessos no País após atualização.
Dessa forma, mesmo os números do mercado em 2023 seguem em apuração. Se na primeira parcial o indicativo era de 1,8 milhão de adições ao longo do ano passado, com os dados recentes a adição da banda larga em 2023 já ultrapassa os 3 milhões. No momento, a Anatel indica que o mercado encerrou o ano passado com 48,42 milhões de acessos.
Situação similar ocorre com as informações de fibra, cujas adições em 2023 se aproximam dos 4,23 milhões considerando os dados mais atualizados. A primeira parcial indicava apenas 3,1 milhões de adições na tecnologia no ano passado.