Para Cisco, 5G depende de parcerias e de novas redes

Para Chuck Robbins, CEO da Cisco, o desenvolvimento das redes de 5G será muito mais do que uma simples mudança de tecnologia para as operadoras móveis. Trata-se de uma transformação que só terá efeitos plenos se for compartilhada por todos os setores que dependem da conectividade, e Robbins vê o desenvolvimento de parcerias com as empresas de telecom como o caminho natural. "Essa é a tecnologia em que o hype será refletido na realidade. Em 2022 haverá mais tráfego em um ano do que desde a Internet foi criada. Haverá muitas implicações e aplicações. Permitirá uma conectividade que nunca tivemos. Haverá aplicações e oportunidades para todos". Para ele, trata-se de uma tecnologia e um conceito de rede diferente do que foi feito até aqui. "Teremos que simplificar, desfazer as camadas, agregar". Para ele, nada será possível sem as redes de telecomunicações, "mas precisaremos de novas redes, de escala massiva e muito seguras, confiáveis, definidas por software, operadas em nuvem, virtualizadas. Será uma rede que terá que suportar bilhões de conexões". Será preciso "reconstruir redes de nova geração, com inteligências artificial. E a  chave para o desenvolvimento disso será com parcerias", disse o presidente da Cisco em palestra durante o MWC 2019, que aconteceu esta semana em Barcelona.

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