TIM aposta em clubes de futebol para alavancar participação no mercado

O grupo TIM decidiu apostar na paixão dos brasileiros por times de futebol, uma maneira de esquentar a disputa com a Claro por uma fatia maior do mercado de telefonia móvel do País. Enquanto as duas empresas brigam pela liderança no mercado carioca, no market share nacional, ambas as companhias disputam o posto de segunda maior operadora de telefonia móvel do País.
Em um mês, desde que lançou no mercado os chips dos principais times de São Paulo e Rio Grande do Sul, a TIM já comercializou mais de 200 mil unidades do produto.
Nesta segunda-feira, 22, a operadora anunciou convênio para vender SIMcards personalizados do Flamengo, do Rio de Janeiro. Com isto, a empresa espera abalar a liderança da Claro no mercado carioca, vendendo 1 milhão de chips do clube da Gávea até o início de 2012. Hoje a empresa tem 19,2% de participação no mercado fluminense, enquanto a concorrente mantém a ponta com 35% dos assinantes da telefonia móvel no Estado. Há um ano, a TIM detinha 15,4% dos usuários de telefonia celular do Rio de Janeiro em sua base de clientes.

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Além do Flamengo, a TIM já firmou parceria semelhante com outros cinco times: Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Grêmio e Internacional. Segundo o diretor de marketing da TIM, Roger Solé, o acordo com o time da Gávea ajudará na estratégia de expansão da empresa para o Centro-Oeste e estados do Norte e Nordeste, onde a imagem do clube tem grande apelo entre a população.
A próxima iniciativa da operadora é lançar os chips dos grandes clubes baianos: Bahia e Vitória.
De acordo com Solé, a parceria vai atrair os torcedores fanáticos, uma vez que a operadora agregar conteúdo dos times, como notícias, alertas de gol, entre outros às linhas móveis adquiridas pelos torcedores. Inicialmente, serviço não terá custo. Os chips já estarão cadastrados no plano Infinity Pré.
"Quando o lançamento dos chips dos clubes que a empresa patrocina foi planejado, buscou-se unir as vantagens de um dos planos de maior sucesso da companhia com benefícios especiais para os torcedores, que querem ter seus times sempre por perto", afirma Solé. Ainda segundo o executivo, os times ficam com 10% das receitas provenientes das vendas dos chips.

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