Ericsson anuncia corte de custos e demissões de funcionários no mundo todo

A fabricante sueca Ericsson pretende acelerar os cortes de custos, o que inclui a redução do número de empregados. A meta da fornecedora de equipamentos de telecomunicações é economizar cerca de 9 bilhões de coroas suecas (o equivalente a US$ 1,21 bilhão).

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A empresa diz que a economia virá de uma série de iniciativas. Entre elas estão racionalizar o portfólio de produtos e a cadeia de suprimentos da empresa, reduzindo os custos indiretos, bem como a eliminação de alguns postos de trabalho. A empresa, no entanto, não divulgou o número de funcionários que pretende demitir – até o fim do ano passado, a empresa possuía 114 mil empregados em todo o mundo.

A Ericsson calcula que os custos com a reestruturação devem ficar em torno de 3 bilhões de coroas a 4 bilhões de coroas suecas (entre US$ 400 milhões e US$ 540 milhões), acima dos 2 bilhões de coroas anteriormente projetados para até 2017. "Os principais componentes do nosso plano de melhoria do lucro é fortalecer o core business, concentrar esforços em áreas específicas e, ao mesmo tempo, continuar a melhorar o nosso fluxo de caixa", disse Jan Frykhammar, diretor financeiro da Ericsson, ao The Wall Street Journal.

De acordo com o executivo, a Ericsson esperava que os custos operacionais atingissem o pico neste ano, mas "acreditamos que podemos fazer mais para aumentar a eficiência e reduzir os custos".

A Ericsson é a peincipal fornecedora de tecnologias e soluções de redes para as teles. Com o aumento do uso de smartphones e outros dispositivos conectados, os clientes da empresa se deparam com uma crescente demanda por mais velocidades no tráfego de dados móveis. No entanto, a tecnologia de rádio tornou-se uma commodity, abrindo a porta para concorrentes de baixo custo da China, o que coloca enorme pressão, num mercado já saturado, sobre os fabricantes tradicionais de equipamentos de telecomunicações. Diante disso, a Ericsson passou cada vez mais a concentrar o foco no fornecimento de serviços e software que as operadoras de telecomunicações usam para administrar e operar suas redes.

Em um briefing com investidores, a fabricante sueca disse que está confiante que pode ganhar participação de mercado, crescendo mais rápido do que o mercado global. Estimativas da própria empresa indicam que o mercado de rede móvel deve crescer entre 3% e 5% ao ano até 2017, enquanto o mercado total de equipamentos de rede deve expandir entre 2% e 4%. Já a indústria de serviços de telecomunicações deve crescer entre 4% e 6% e o mercado de sistemas de apoio, aumentar entre 7% e 9%.

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