América Móvil reduz receita no trimestre, mas encerra ano com aumento no lucro

Foto: Tookapic / Pexels

No quatro trimestre, a receita da América Móvil, controladora da Claro, Embratel e Net no Brasil, totalizou 261,975 bilhões de pesos mexicanos (US$ 13,608 bilhões), uma queda de 0,7% comparado ao mesmo período no ano anterior. No acumulado de 2018, somou 1,021 trilhão de pesos (US$ 51,9484 bilhões), praticamente estável (0,1% de crescimento) em relação a 2017. As receitas de serviços caíram 1,7% no trimestre, totalizando 217,163 bilhões de pesos (US$ 11,281 bilhões). Em 12 meses, o montante foi de 867,765 bilhões de pesos (US$ 45,079 bilhões), recuo de 1,2%. No segmento de equipamentos, a receita foi de 44,812 bilhões de pesos (US$ 2,328 bilhões) no trimestre (queda de 0,7%) e de 155,099 bilhões de pesos no ano (aumento de 8,3%), ou US$ 8,058 bilhões.

Segundo a América Móvil, apenas o real se valorizou no período em relação ao dólar (4%, após a queda nas eleições), enquanto o peso colombiano desvalorizou 6,4% frente ao trimestre imediatamente anterior, e o peso mexicano, 4,1%. A companhia destaca que no Brasil e no México, as receitas mostraram "pequena desaceleração". Por outro lado, destaca avanço da receita móvel da Claro brasileira.

Nos últimos três meses do ano, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de 70,618 bilhões de pesos (US$ 3,669 bilhões), variação de 0,1% comparado ao mesmo período de 2017. No acumulado do ano, o EBTIDA totalizou 285,611 bilhões de pesos (US$ 14,839 bilhões), avanço de 2,4%. A margem EBTIDA foi de 27% no trimestre (aumento de 0,3 p.p.) e de 27,9 (crescimento de 0,6 p.p.).

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O lucro líquido do grupo mexicano foi de 9,518 bilhões de pesos (US$ 494,541 milhões) no trimestre, revertendo o prejuízo de 10,5 bilhões (US$ 545,5 milhões) registrado no final do ano anterior. Considerando os 12 meses, o lucro foi de 45,661 bilhões de pesos (US$ 2,372 bilhões), aumento de 8,4%.

O Capex da AMX em 2018 totalizou 152 bilhões de pesos (US$ 7,897 bilhões). A empresa diz que direcionou boa parte do fluxo de caixa para redução de passivo. Com isso, a dívida líquida da companhia caiu 46,2 bilhões de pesos em relação a 2017 e encerrou o ano passado em 568,2 bilhões de pesos (US$ 29,523 bilhões), o equivalente a 1,88x o EBTIDA no período.

Brasil

No Brasil, a América Móvil destacou o crescimento de 7,3% nas receitas móveis, embora o serviço fixo tenha caído 1,3%. Ainda assim, a companhia ressalta que é uma redução na queda registrada nos últimos cinco trimestres, justificada por "efeitos da longa recessão econômica do país sendo deixada para trás lentamente". Também chama atenção para o crescimento de 15,3% nas receitas da Net Serviços.  Na móvel, o pós-pago aumentou as receitas em 11,2%. O ARPU móvel aumentou 10,3% e encerrou o ano em R$ 17.

O grupo fechou 2018 com um total de 56,416 milhões de acessos móveis (queda de 4,4%), dos quais 23,506 milhões eram pós-pagos (aumento de 15,6%) e 32,910 milhões, de pré-pagos (queda de 14,9%). Os minutos de uso (MOU) aumentaram 14,8% e ficaram em 118. O churn, por sua vez, aumentou 1 p.p. e ficou em 5,7%. As unidades geradoras de receita (UGRs) fixas caíram 1,7% e encerram o período em 35,285 milhões.

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