Presidente da Vivo teme abusos na competição

O presidente da Vivo, Roberto Oliveira de Lima, afirmou nesta quinta-feira, 7, que a operadora quer preservar o mercado, e não entrar em uma guerra destrutiva de preços. Segundo Lima, essa mesma guerra de preços já ocorreu na indústria automobilística na última década, com a entrada de dezenas de novas montadoras, e houve perda de qualidade dos automóveis. Em sua opinião, se os players da telefonia móvel levarem adiante a agressividade na forma de competir, o mesmo ocorrerá com a qualidade dos serviços móveis.

Esforço

?Atualmente, grande parte do esforço comercial (das operadoras) é pela conquista dos clientes que já estão na base, e não pela adesão de usuários que estão fora da base?, disse Lima.

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Quanto ao lançamento dos serviços 3G pela Vivo, Lima descartou que a operadora tenha uma estratégia de ?elitização? da base. A despeito de vender promocionalmente o aparelho EV-DO (ou 3G, como a Vivo o denomina), a R$ 999, com desconto de R$ 1 mil sobre o preço original (de R$ 1.999), Lima diz ser esta uma estratégia de lançamento e, numa referência direta à Claro, afirma que suas margens Ebitda estão num bom patamar, enquanto as do concorrente estão até negativas. A Vivo fechou o último trimestre deste ano com margem Ebitda de 40,1%, enquanto a Claro reduziu suas previsões de margem de 10% este ano para zero.

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