Há um excesso de oferta de serviços de navegação para celulares nos EUA e uma falta de outros serviços de localização. "Todas as operadoras americanas oferecem serviços de navegação. Mas apenas duas têm serviços de entretenimento que envolvem localização", aponta o diretor de marketing da Navteq, Robert Gourdine. A Navteq desenvolve mapas digitais para LBS (Location Based Services) nos EUA. O diretor de plataformas de produtos da Sprint, Tom Moore, concorda: "Ainda há pouca integração entre LBS e outros serviços, como SMS".
A sugestão de diversos especialistas que participaram de um seminário sobre LBS na CTIA Wireless, em Orlando, é de que se associe a função de localização com outros serviços já existentes e bem conhecidos pelos assinantes. "Por que não incluir localização junto com a identificação da pessoa que está lhe chamando?", propõe Gourdine. Uma das idéias levantadas é de que, no futuro, a informação sobre a localização seja transformada em um atributo que acompanhe todos as chamadas e serviços utilizados pelo assinante. Porém, seria necessário resolver o problema do grande gasto de bateria que isso poderia ocasionar.
Outro problema do mercado de LBS americano é a falta de conhecimento do público a respeito dos serviços existentes, afirma o diretor de produtos da Qualcomm, Jason Bremner. Segundo o executivo, há grande demanda por tais serviços, mas falta divulgação. Outra sugestão de Bremner é que se faça uma venda de pacote de serviços de LBS. "Três em cada quatro americanos estão dispostos a pagar até US$ 10 por mês por um pacote com serviços de localização", afirma.
CTIA Wireless