Componentes de smartphones em wearable devices prejudicam adoção, diz ABI

A indústria de dispositivos móveis ainda não apostou totalmente nos dispositivos vestíveis (wearables devices), segundo um levantamento da empresa de pesquisas ABI Research divulgado nesta segunda, 28. As fabricantes estariam utilizando componentes de smartphones em smartwatches (relógios inteligentes), o que acabaria, segundo a ABI, não trazendo o desempenho otimizado, prejudicando a vida da bateria e repassando "custo e tamanho desnecessários" ao consumidor. Fornecedores estariam, ainda de acordo com a ABI Research, apenas mascarando com novos nomes chipsets originalmente desenvolvidos para aparelhos maiores.

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A companhia usa como exemplo o Galaxy Gear, da Samsung, e o Z-watch: ambos utilizariam um chip GPRS MediaTek MT6260, apesar de só usar a parte do Bluetooth integrado. A empresa cita ainda os smartwatches da Sony e da Pebble, que usariam "soluções discretas" – mais largas e com maior custo por serem originalmente componentes de smartphones e tablets.

Segundo o vice-presidente de engenharia da ABI, Jim Mielke, em comunicado, os fornecedores de chipset estariam "no jogo do 'esperar e ver' antes de fazer investimentos em periféricos vestíveis". A empresa afirma que correr para lançar dispositivos adaptados "pode ser desperdício e geralmente gasto ineficiente de energia, comprometendo a experiência do usuário", citando como principal problema a bateria de curta duração desses aparelhos.

Tela Viva Móvel

O Tela Viva Móvel deste ano contará com um painel para discutir o potencial do mercado brasileiro de wearable devices (acessórios conectados inteligentes para vestir). O vice-presidente de tecnologia do Banco do Brasil, Geraldo Afonso Dezena, é um dos painelistas confirmados e apresentará um pouco do que o banco vem desenvolvendo em laboratório para wearable devices, incluindo aplicações de mobile banking para os óculos do Google e relógios conectados.

No mesmo painel, Dezena terá a companhia de Dário Dal Piaz, diretor de desenvolvimento de negócios para América Latina da Qualcomm, empresa que lançou seu próprio relógio conectado no ano passado nos EUA, em uma tentativa de estimular a venda de chipsets para essa categoria de produtos. Também está confirmada a participação de Joe Takata, gerente de produtos da Sony Mobile, uma das primeiras fabricantes de smartphones a incluir wearable devices em seu portólio e trazê-los para o Brasil.

Completam o painel o fundador do iai? (Instituto de Artes Interativas), que criou o primeiro curso de desenvolvimento de apps para wearable devices no Brasil, e Marcelo Costa, fundador da Takenet e da Minutrade, especialista em tecnologia móvel e um early adopter de diversos acessórios conectados, que dará ao painel o ponto de vista de um usuário final.

Mais informações sobre a programação do evento e sobre inscrições podem ser encontradas no site www.telavivamovel.com.br, no telefone 08001577028 ou no email inscricoes@convergecom.com.br. O Tela Viva Móvel é organizado pela Converge Comunicações e conta com a curadoria editorial de MOBILE TIME.

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