Copa do Mundo e Olimpíadas deveriam acelerar LTE no Brasil, sugere TIM

Cansadas de clamar por mais espectro usando como argumento o estrangulamento de suas redes em razão do exponencial crescimento do tráfego de dados, as operadoras móveis apelam para a Copa do Mundo e as Olimpíadas na tentativa de sensibilizar a Anatel. O argumento voltou a ser utilizado pela TIM durante o LTE Latin America, evento realizado no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 28. Janilson Júnior, gerente sênior de inovação técnica da TIM Brasil, disse acreditar que a realização dos dois eventos no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente, poderão acelerar a adoção do LTE no País.
As operadoras móveis enxergam na migração para o LTE uma solução para tornar as redes mais eficientes e suportar o crescimento do volume de dados trafegados. O problema é que será necessário licitar novas faixas de espectro para as redes LTE, o que deve tardar mais alguns anos. A faixa de 700 MHz só ficará livre depois de 2016. E a frequência de 2,5 GHz está ainda nas mãos das operadoras de MMDS, que lutam para mantê-la por mais tempo, a fim de lançarem operações com WiMAX.
O executivo da TIM aproveitou para analisar os erros e acertos das operadoras brasileiras no lançamento do 3G. Ele reconhece que a tentativa de posicionar o 3G como concorrente do acesso fixo gerou como efeito negativo a sobrecarga das redes celulares, especialmente no backhaul, o que levou a TIM a comprar a Intelig, por exemplo. Outro ponto que precisa ser melhorado na 4G é o compartilhamento de infraestrutura, considerado fundamental para reduzir os custos das teles. A TIM prevê que nos próximos quatro anos serão instaladas mais 25 mil ERBs no Brasil. Desse total, a TIM será responsável por algo entre 5 e 7 mil antenas.

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