Com a consolidação da estratégia governamental de implantar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) apenas na criação de uma alternativa para a oferta de capacidade de rede no atacado, um novo número para o custo total do projeto foi apresentado. Agora, o governo estima que o plano custará aos cofres públicos R$ 6 bilhões, valor bem abaixo dos R$ 15 bilhões projetados inicialmente, onde havia a previsão de oferta da chamada última milha, com uma oferta direta ao consumidor final. A nova projeção foi divulgada nesta quarta-feira, 28, pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna.
Mas os investimentos diretos, com verbas do Tesouro Nacional, seriam ainda menores, na ordem de R$ 3,5 bilhões até 2014. Isso porque a equipe de governo estima que, a partir do terceiro ano de operação estatal no mercado de banda larga, a União passará a ter lucro na oferta de rede, permitindo assim um reinvestimento na expansão da rede com verbas da própria estatal que fará a gestão das redes.
Santanna confirmou que, na primeira etapa do projeto, a perspectiva é que sejam usados apenas os recursos que já foram aportados na Telebrás nos últimos anos, na casa dos R$ 280 milhões. A redução do número de cidades que devem ser atendidas ainda em 2010 de 300 para 100, segundo Santanna, não significa um "recuo" com relação às metas finais do plano. "O plano continua o mesmo. Este é apenas o lote de experimentação", afirmou.
Plano Nacional de Banda Larga