A perda por fraudes nas operadoras celulares brasileiras gira em torno de 5% da receita bruta total (aproximadamente R$ 500 milhões, calculados com base no resultado de 1999). O perfil das fraudes na telefonia está completamente diferente de dois anos atrás: até 1998, 85% das ocorrências concentravam-se em fraudes técnicas facilitadas pelo sistema analógico, como a clonagem. A fraude por assinatura estava em torno de 15%. Atualmente, essa proporção se inverteu, com 85% das ocorrências em assinatura e 15% com fraudes de origem técnica. Do total, 40% das fraudes são cometidas internamente. As informações são de Ascold Szymanskyj, diretor de desenvolvimento de negócios da Lightbridge, especializada em soluções de fraude. Szymanskyj diz que a média aceitável é de, no máximo, 1% ou 1,5%. E os 5% apontados, ressalta, refletem a média, sendo que existem operadoras registrando até 7% de perda de receita por fraude.
