A operadora de TV a cabo Vivax divulgou na noite desta quinta, 27, seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre do ano. A empresa opera principalmente no interior paulista. A base de assinantes de TV paga cresceu 312,7 mil assinantes, o que significa um crescimento de 10,7 mil usuários líquidos em três meses e 12,6% em relação ao mesmo período de 2005. A penetração da operadora, com isso, vai a 25,9% em relação ao total de domicílios atendidos pela rede. Já a base de clientes banda larga foi a 106,2 mil assinantes (contra 96,4 mil no primeiro trimestre), o que significa um crescimento de 60,1% em 12 meses ou 10,1% em três meses, e uma penetração de 34% sobre a base de assinantes de TV paga. A receita líquida da operadora está em R$ 79,7 milhões no trimestre e o EBITDA encerrou o segundo trimestre em R$ 32,4 milhões, com margem de 40,7%. A Vivax teve lucro líquido de R$ 6,1 milhões no segundo trimestre e dívida líquida de R$ 129,8 milhões. A receita média por assinante está em R$ 96,5.
Atualmente, a Vivax tem 82,7 mil clientes com TV paga e banda larga combinadas.
A operadora traz, em seu balanço, alguns dados interessantes em relação ao seu dia-a-dia operacional. Por exemplo, a empresa divulga que o principal canal de venda da banda larga ainda é o de televendas, com 64,5% das vendas, seguida por vendas diretas (17,1%) e lojas credenciadas (10,7%).
Receitas e previsões
Em relação às receitas, 25,6% delas já provêm do serviço de banda larga. A maior receita é com serviços de TV paga (62,2%), mas há ainda aluguel de fibra (7%) e venda de publicidade (1,1%). Os percentuais são sobre a receita bruta (R$ 92,8 milhões no trimestre). Em relação aos custos operacionais, programação pesa em 29,1% e banda larga com 7,2%.
A companhia volta a afirmar que planeja lançar serviço de voz no terceiro trimestre e prepara o lançamento do serviço digital no Estado de São Paulo (atualmente o serviço existe apenas em Manaus) no segundo semestre.
Com base nos resultados do primeiro semestre, a Vivax está revisando sua previsão de crescimento, e agora estima que poderá chegar a algo entre 320 mil e 328 mil assinantes de TV paga no ano (anteriormente o máximo eram 320 mil), entre 122 mil e 128 mil assinantes de banda larga (o máximo anterior estava na casa dos 125 mil), receita líquida de até R$ 325 milhões e EBITDA no ano de R$ 132 milhões, tudo isso sem ampliar as previsões de investimento, que estão entre R$ 60 milhões e R$ 68 milhões no ano.
