Brasil é cenário perfeito para investimento em backhaul móvel, diz CBNL

O início do cumprimento de metas da licitação de 4G, a massificação de smartphones e a expectativa de grande ampliação da demanda pela ocasião dos grandes eventos esportivos em 2014 e 2016 são os elementos que fazem do Brasil o cenário de uma "tempestade perfeita" para investimentos em backhaul wireless, como define o cofundador e CTO da britânica CBNL, John Naylon. Atuando no mercado nacional desde o final de 2012, a fornecedora de rádios ponto-multiponto para bakchaul móvel ampliou recentemente seu escritório no País, fechou contrato com duas operadoras móveis brasileiras e já implantou mais de mil links sem fio para ligar estações radiobase (ERBs) ao backbone das teles em áreas urbanas brasileiras. "São contratos de escala nacional para infraestrutura de backhaul em centros urbanos, geralmente cidades acima de 100 mil habitantes", detalha o diretor da CBNL para a América Latina, Andre Vale.

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"Wireless e fibra são complementares. Nossa tecnologia com rádios ponto-multiponto é desenhada para áreas urbanas densas, onde há densidade de ERBs, e faz sentido para a operadora porque é mais barato e mais rápido do que colocar fibra", pontua Naylon, lembrando que os rádios da CBNL operam na frequência de 10,5 GHz e 27 GHz, portanto, com alta capacidade em um raio pequeno de cobertura. "Temos grande expectativa no mercado brasileiro porque a interiorização das redes fixas é complicada, um desafio muito grande, e o rádio é um produto de rápido desenvolvimento tanto para redes fixas e móveis como também para acesso corporativo", complementa Vale. Ele calcula que o investimento para um backhaul em rádio traga uma economia entre 50% e 60% em relação à fibra para a operadora. Outra vantagem é que esses equipamentos podem ser realocados caso a tele escolha chegar com fibra em uma área especifica.

A empresa também oferece backhauls sem fio temporários móveis, isto é, equipamentos que podem ser literalmente movidos para áreas de grande demanda eventual, como a área próxima a um estádio durante um jogo na Copa do Mundo. A CBNL trabalhou tanto na implementação de reforço na capacidade para as infraestruturas de 2G, 3G, 4G e hotspots Wi-Fi quanto no gerenciamento dinâmico e ajuste de capacidades de acordo com a demanda para a operadora MTN durante a Copa da África do Sul em 2010 e também com a Telefónica no Reino Unido durante os jogos olímpicos em 2012. "Durante as Olimpíadas de Londres vimos um aumento em média de 50% no consumo de dados para cada usuário e as operadoras têm de estar preparadas pra isso", alerta Naylon.

A CBNL atua em 17 grupos operadores em 31 países da África, Europa, Oriente Médio e América Latina.

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