A demora no lançamento comercial de handsets para redes UMTS nos EUA não se repetirá no caso do WiMax. A previsão é do presidente da unidade de negócios para banda larga sem fio e 4G da Sprint, Barry West. Aliás, foi exatamente para garantir que os aparelhos vão chegar que a operadora americana escolheu entre os fornecedores de sua rede WiMax empresas que, além da infra-estrutura, fabricarão também os devices para o consumidor final, como a Motorola e Samsung. "Tomamos muito cuidado na escolha dos fornecedores para incentivar o surgimento de um ecossistema adequado para o WiMax", relatou o executivo. A Sprint está investindo US$ 3 bilhões na construção de uma rede WiMax. West participou de um painel sobre essa tecnologia nesta terça-feira, 27, na CTIA Wireless, que acontece esta semana em Orlando.
O executivo aposta que a Sprint não precisará subsidiar aparelhos WiMax, ao contrário do que faz hoje com terminais EV-DO. "No WiMax o usuário vai pagar pelo aparelho", prevê. Ele espera que, no futuro, os mais variados equipamentos serão equipados com WiMax, como câmeras fotográficas e câmeras de vídeo. Ou seja: não será uma tecnologia restrita a laptops e telefones móveis.
Perguntado por este noticiário sobre a competição de preço com ADSL ou cabo, West respondeu que o WiMax não será mais barato que essas tecnologias, mas tentará ganhar a preferência do usuário pela mobilidade. "O consumidor quer pagar uma vez só pela internet banda larga. Não querem mais pagar quando estão em casa e pagar de novo quando estão num hotel ou no aeroporto", explicou.
Banda larga móvel