Queda da VUM pode inviabilizar pré-pago, diz Vivo

O presidente da Vivo, Francisco Padinha, afirmou nesta terça, 26, durante a Futurecom, que se houver uma diminuição na VU-M (valor de uso da rede móvel), não haverá mais espaço para subsídios ao pré-pago. De acordo com ele, a VU-M responde em média por cerca de 50% da receita do serviço celular, dos quais 87% vêm da tarifa fixo-móvel. ?Qualquer alteração na VU-M impacta linearmente o Ebitda e os acionistas querem resultados?, pontua. ?Quanto mais baixamos a barreira de entrada, mais difícil rentabilizar os clientes?, complementa.
Padinha exemplifica dizendo que uma operadora que tenha tanto licença para telefonia fixa quanto para a móvel pode colocar todo o tráfego em sua própria rede celular e praticar VU-M a zero. ?Como a Anatel vai conseguir fiscalizar isso??, questiona.
O presidente da Vivo afirmou também que a receita média por usuário (ARPU) no Brasil é baixa e demanda atenção. De acordo com dados da consultoria Merril Linch apresentados pelo executivo, o ARPU brasileiro está de apenas US$ 11, inferior ao de países como México (US$ 18), Portugal (US$ 30), Itália (US$ 32) e Espanha (US$ 37).

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