Chamada com alta definição de áudio em 4G deve chegar ao Brasil em 2015, prevê Ixia

As operadoras brasileiras provavelmente vão começar a oferecer chamadas telefônicas com alta definição de áudio sobre as redes 4G a partir de 2015, como uma maneira de se diferenciar com um serviço de alta qualidade para os clientes premium. Seria também um preparativo para as Olimpíadas de 2016, já que não foi possível oferecer tal serviço a tempo da Copa do Mundo deste ano. Essa é a expectativa de Paulo Rebelo, diretor regional para América Latina da Ixia, empresa que provê testes de redes para as teles e que acaba de abrir seu escritório no Rio de Janeiro. A empresa vem conversando com as teles sobre a possibilidade de realização de testes antes do lançamento desse serviço no País.

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Hoje no Brasil as chamadas telefônicas feitas em aparelhos de quarta geração não acontecem sobre a rede 4G. Na verdade, todo o tráfego de voz ainda é feito nas redes 3G e 2G, mesmo quando a ligação parte do mais avançado smartphone nas mãos de um cliente VIP. Isso se deve ao fato de as operadoras brasileiras ainda não terem investido em uma solução conhecida como VoLTE (Voice over LTE), que permite a realização de chamadas pela rede 4G. Ao contrário do 2G e do 3G, as chamadas em VoLTE acontecem 100% em IP e são feitas com alta definição de áudio.

São poucas as operadoras no mundo que já trabalham com VoLTE. As primeiras experiências aconteceram na Ásia e nos EUA. A Ixia participou de vários dos testes de pré-lançamento de VoLTE no exterior e quer usar esse conhecimento a favor das teles brasileiras agora.

Rio de Janeiro

O recém-inaugurado escritório no Rio de Janeiro faz parte dos planos da Ixia de se fortalecer no País. A iniciativa demandou investimentos de R$ 2,2 milhões. "Entendemos que era importante estar perto das operadoras, com suporte local, para melhorar o relacionamento", explica Rebelo.

A Ixia consegue simular a experiência do usuário em diferentes cenários, tanto em testes de laboratório quanto de campo, provendo relatórios que dão visibilidade à operadora sobre como suas redes vão se portar diante de determinadas situações. "Geralmente as operadoras confiam totalmente aos fornecedores a qualidade da infraestrutura. Queremos devolver esse controle às teles", explica a vice-presidente global de vendas da Ixia, Patti Key.

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