Desenvolvimento das smartgrids no Brasil passa por políticas e investimentos públicos

Dureante o 1o Fórum Smartgrids Telecom, organizado nesta quarta, 26, pelas revistas TELETIME e TI Inside, uma das conclusões foi que a implementação das redes de energia inteligentes no Brasil depende fundamentalmente de políticas e investimentos públicos dado o volume de investimentos. Não por acaso, as empresas de energia se movimentam para apresentar ao governo um estudo que aponte todas as possibilidades das redes inteligentes, os serviços que serão oferecidos e cenários de investimento. "Estamos preparando um projeto com os cenários para smartgrids no Brasil para ajudar o governo no começo do próximo ano, qualquer que seja ele, a entender o tamanho do desafio", diz Pedro Jatobá, presidente da Aptel, associação que representa as empresas de energia detentoras de infraestrutura de telecomunicações. O estudo está sendo realizado pela Aptel e pela Abradee, a associação dos distribuidores de energia. Segundo Jatobá, o estudo, que está em fase de contratação, será concluído em 180 dias, e tem um dos cinco blocos em que está estruturado voltados especificamente para as questões de telecomunicações e TI.
O tempo que o estudo da Aptel e da Abradee levará para ser concluído coincide especialmente com o cronograma estabelecido pelo próprio governo para que o grupo de trabalho de smartgrids, proposto pelo Ministério de Minas e Energia dia 15 de abril, elabore um relatório sobre o problema.
Outro problema para as empresas de energia, diz Jatobá, é que a regulamentação do setor elétrico limita o desenvolvimento de novas tecnologias e serviços, já que todo o foco do marco regulatório do setor e da atuação da Aneel (agência de energia) é voltado para o princípio da modicidade tarifária e preservação do modelo atual.

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