O canal Esporte Interativo, que se define como o maior canal esportivo do Brasil (considerando seu alcance pela TV, Internet e redes sociais), está apostando que o conteúdo esportivo será um diferencial importante para a diferenciação das empresas de telecomunicações na oferta de conteúdos de vídeo, sobretudo em plataformas móveis.
Leonardo Lenz, diretor geral do canal, apresentou nesta quinta, 22, durante o Seminário Tela Viva Móvel, realizado pela Converge Comunicações (que edita este noticiário), em São Paulo, exemplos de cases internacionais em que conteúdos exclusivos de eventos esportivos de grande popularidade ajudaram as empresas de telecomunicações a avançarem no mercado de vídeo e mesmo se diferenciarem na oferta de serviços móveis.
Ele citou a estratégia da Verizon, nos EUA, com a compra dos direitos da NFL, ou da BT no Reino Unido, com conteúdos da Champions League. "Acreditamos que o mesmo pode acontecer no Brasil", diz ele, lembrando que por aqui as empresas de telecomunicações não podem, por lei, adquirir conteúdos esportivos nacionais, e por isso essa estratégia passaria necessariamente por um canal local. Ele ressaltou que, conforme forem as condições, o Esporte Interativo não tem restrições a fazer acordos de exclusividade.
Também segundo Lenz, o consumo de conteúdos esportivos pela Internet do canal já se dá hoje majoritariamente por meio de dispositivos móveis (57%).
