Entre integradores e provedores de conteúdo, há quem aposte que este ano será decisivo para o futuro dessas empresas. E a consolidação do mercado é o evento que deve marcar o segmento de games, pulverizado por pequenos desenvolvedores, cada um com menos de meia dúzia de jogos e sem condição de ser recebido pelas operadoras para negociar. Os pequenos podem nomear um publisher para representá-los no mercado ou simplesmente serem fundidos com outras empresas maiores.
?Quem não tiver ganho de escala importante, não sobreviverá?, sentencia o CEO da Pmovil, Fabián de la Rúa. A empresa é dona da marca de conteúdo para telefonia celular Toing. ?Nós ganhamos escala e temos a mesma plataforma replicada em 33 operadoras da América Latina.? O executivo garante que do México à Argentina 28 operadoras estão em sua plataforma de ringtones (tem clientes também na Europa). Diz que gerencia 45 marcas diferentes de provedores de conteúdo, entre as quais Yahoo!, Terra, Americanas.com e até um canal de TV a cabo na região inteiramente desenvolvido pela Toing. Em resumo, a Pmovil tem sua própria plataforma, negocia o contrato diretamente com a operadora e a marca em questão.
O parceiro provedor firma o contrato com a Pmovil, que faz a adaptação do conteúdo que será vendido para os assinantes das operadoras. Aí, a marca desse provedor é colocada em sua plataforma. ?A marca do parceiro aparece; a nossa, não?, explica De la Rúa.
Consolidação