Após queda em 2016, receitas são preocupação para Oi

Ao apresentar os resultados financeiros do ano passado durante teleconferência nesta quinta, 23, o presidente da Oi, Marco Schroeder, comentou também expectativas para 2017, incluindo pontos em que precisa retomar o crescimento. Ele reconheceu que a companhia sofreu impacto nas vendas. "Tem coisa para continuar fazendo sim, acho que temos que prestar atenção em receita, é uma preocupação nossa", declarou. Ele afirma que o mercado todo sofreu com o cenário macroeconômico deteriorado, mas que a companhia "talvez tenha sofrido até mais que competidores pelo perfil, com base móvel pré-pago sentindo muito o desemprego no Brasil e o B2B pela crise econômica e fiscal nos Estados".

A receita líquida das operações no País foi de R$ 25,996 bilhões em 2016, uma queda de 5% comparada ao ano anterior. Considerando somente o segmento móvel, a queda foi de 4,9%, totalizando R$ 7,623 bilhões. A base pré-paga caiu 15,5% e totaliza agora cerca de 33 milhões de unidades geradoras de receita (contra 6,872 milhões de pós-pago, que cresceu 1,2%). A área de B2B obteve receita de R$ 7,606 bilhões, um recuo de 4,7%.

Segundo o diretor de varejo da Oi, Bernardo Winik, a companhia (e o mercado em geral) deverá continuar a observar um movimento de encolhimento da base pré-paga neste ano, graças ao fim do efeito comunidade. "Não está fazendo mais diferença (para o consumidor), a gente é um caso dos que têm promoção (para chamadas) para fora da rede", explica, ressaltando que isso provoca a consolidação de SIMcards. Por outro lado, a expectativa é também que o pós-pago continuará a crescer.

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Geração de caixa

Após um movimento de crescimento exponencial no terceiro trimestre (logo após o pedido de recuperação judicial), Marco Schroeder ressaltou que a geração de caixa no quarto trimestre (de R$ 708 milhões) é o que está "mais próximo da realidade, se apurar o EBTIDA menos o Capex". Apesar disso, lembrou que em janeiro, por questões de sazonalidade, houve caixa negativo, conforme apresentado no relatório dos administradores da recuperação judicial da Oi (resultado negativo de R$ 153 milhões, ou 2,73% menor do que em dezembro, e com saldo final em R$ 7,095 bilhões). 

1 COMENTÁRIO

  1. Se a Oi sair logo dessa recuperacao judicial e investir em qualidade e cobertura, a Oi toma o lugar da Vivo facil, facil…

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