As operadoras móveis não têm aproveitado o momento de ter a atenção do consumidor, traçar seu perfil, mostrar qual pacote de serviços lhe seria mais adequado e adicionar valor ao negócio. Com a maior parte das vendas de aparelhos feitas pelo varejo, as teles não notaram que a inclusão do usuário no sistema móvel independe de suas ações e tem ficado cada vez mais cara.
O assunto está abordado na matéria de capa da edição de janeiro/fevereiro da TELETIME, que está em circulação.
Segundo a reportagem, o consumidor, especialmente o de menor renda, tem preferido os aparelhos mais bonitos, com features que na maioria das vezes não usam, que chamam a atenção, em lugar de modelos mais simples e baratos. O celular firmou-se como acessório que dá status.
Para mudar essa situação, as operadoras terão que fazer uma análise mais detalhada do mercado para determinar o ponto de subsídio em que podem ter retorno em curto prazo e como adequar sua estratégia e aproveitar o momento da venda para conhecer e iniciar um processo de fidelização com seus usuários.