Em um documento oficial encaminhado à Autoridade da Concorrência de Portugal, órgão que analisa a oferta (OPA) da Sonaecom pelos ativos da Portugal Telecom (PT), a Vodafone defende que o negócio de ? 16,3 bilhões (incluindo a dívida líquida da PT) não deve ser autorizado, nos moldes em que é proposto, e que deve ser dado início a uma investigação aprofundada da negociação.
De acordo com o comunicado da Vodafone Portugal, a OPA ?poderá criar ou reforçar uma posição dominante da qual poderão resultar entraves significativos à concorrência no mercado de comunicações móveis?.
A operadora enfatiza que ?os eventuais ?ganhos? para os consumidores dos serviços de comunicações fixos resultantes da OPA não podem ser obtidos à custa de prejuízos decorrentes da distorção das condições de concorrência no mercado das comunicações móveis? e que essas vantagens aconteceriam apenas com a separação das redes fixas, e não com a concentração do mercado móvel.
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