Passado o boom do investimento em redes móveis no Brasil, o principal foco da Ericsson para 2006 no País é o mercado de banda larga nas operadoras fixas. A fabricante sueca detém hoje aproximadamente 20% do mercado de equipamentos ADSL usados pelas operadoras brasileiras, disse o vice-presidente da companhia no Brasil, Jesper Rhode.
Segundo o executivo, em 2010 haverá 11 milhões de usuários de banda larga residencial no País, quando 23% das residências terão um PC e 16%, banda larga. ?O crescimento médio anual de assinantes de banda larga no mundo é de 120% nos últimos anos. O celular, no começo de sua vida, em meados da década de 90, crescia 110% ao ano em média?, comparou Rhode.
Como obstáculos ao crescimento da banda larga no País, o vice-presidente da Ericsson citou a baixa penetração de PCs, a baixa renda familiar e a pequena competição na telefonia fixa. Entre as alternativas para superar esses problemas ele destacou a possibilidade de uso da TV como um computador, a partir do advento da TV digital. Outra importante novidade será a utilização da tecnologia WiMAX, que ajudará as operadoras a conquistar a última milha e irá baratear os preços do acesso em banda larga.
IMS
Outra a aposta do fabricante para este ano é a adoção da arquitetura IMS (IP Multimedia Subsystem) pelas operadoras brasileiras. Segundo Rhode, algumas estão testando a solução da Ericsson. O executivo acredita que os primeiros serviços usando IMS no Brasil serão lançados ainda este ano. O primeiro deles deve ser o PABX virtual. No exterior a Ericsson já assinou 35 contratos para venda de sua solução de IMS.