Receitas globais com acesso de rede LTE crescerão três vezes até 2018

Duas previsões divulgadas nesta terça-feira, 21, por empresas de pesquisa diferentes, mostram que o mercado de ativos de rede com tecnologia de quarta geração deverá ainda se agitar muito nos próximos quatro anos. Os fornecedores irão abastecer o mercado com pelo menos o dobro de antenas, e as receitas com as redes irá triplicar no mesmo período.

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A tendência já estaria sendo observada. O abastecimento do mercado com cerca de 1,89 milhão de antenas compatíveis com LTE em 2013 resultou na quantia de US$ 1,4 bilhão em 2013, segundo estimativa da ABI Research. A previsão é que esse número de antenas cresça para 3,14 milhões em 2018 devido às demandas por antenas com a tecnologia de múltiplas entradas e saídas (MIMO, na sigla em inglês), sobretudo em redes com LTE-Advanced, que permitem maior capacidade de banda nas conexões.

Além disso, operadoras estariam investindo em ativos de longo prazo com capacidade multifrequência, antevendo a liberação de mais espectro no futuro. Segundo a ABI, a proporção de antenas LTE que são multifrequência sairá de 30% em 2014 para 68% em 2018. A competição ficará mais acirrada, com players como Kathrein e CommScope enfrentando a atuação agressiva da Huawei em mercados como Europa, Ásia, Oriente Médio e África.

RAN

Já as receitas com redes de acesso de rádio móvel (RAN) LTE vão mais do que triplicar entre 2012 e 2018, crescendo uma taxa média anual composta (CAGR) de 21% por ano no período, segundo pesquisa do Dell’Oro Group. O levantamento estima que, com a demanda por capacidade, os provedores de serviço precisarão gastar "quase tanto em equipamento de rádio LTE entre 2011 e 2017 quanto gastaram em equipamento WCDMA entre os anos de 2000 e 2012". Isso significa, de acordo com a empresa, que o pico do mercado 4G chegará mais rápido do que aconteceu no 3G, e, consequentemente, que os gastos em ativos legados irão cair. Nota-se, no entanto, que no comparativo da empresa de pesquisas há um intervalo de seis anos para os gastos em 4G e de dois anos para o 3G.

De acordo com o levantamento, o mercado total de RAN, incluindo macro e small cells, deverá crescer em 2013 e 2014, embora com queda de 1% na CAGR entre 2013 e 2018. O crescimento na China e na Europa irá compensar a tendência de queda na América do Norte, entretanto. Os investimentos em macro permanecerão fortes no período com o abastecimento do mercado global com mais de um milhão de antenas com rádio integrado, sistema ativo e RAN centralizado em 2018. Dessas, 40% serão com a tecnologia TDD-LTE, segundo prevê o estudo.

Segundo o Dell’Oro, durante o terceiro trimestre de 2013, as receitas do mercado de RAN LTE foram dominadas pelos fornecedores Ericsson, Huawei e Alcatel-Lucent.

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