Uma primeira batalha para a aprovação da anuência prévia da compra da Brasil Telecom pela Oi será travada no conselho da Anatel nos próximos dias. Não se trata ainda da anuência em si, mas da transferência das ações de controle da BrT para o Credit Suisse (banco custodiante) em abril. A operação foi feita em abril, assim que foi manifestada ao mercado a intenção de realizar a compra de controle. Naquela ocasião, assim como hoje, o negócio seria ilegal, e por isso optou-se por um custodiante. A Anatel, ao longo de todos estes meses, investigou se houve ou não ingerência da Oi sobre a Brasil Telecom e se atos foram feitos dentro das regras vigentes. Agora o caso vai ao conselho diretor, que decidirá, diante das evidências coletadas, se será aberto ou não um processo administrativo. O conselheiro que deve relatar o caso é Antônio Bedran. Se a Anatel constatar que houve irregularidades, não será um impeditivo para a anuência prévia. Mas a vida da Oi será mais complicada.
PGO saindo do forno
Enquanto isso, o Palácio do Planalto conclui a análise do PGO. O texto poderia ter saído nesta terça, o que não aconteceu em função da agenda do presidente Lula. Espera-se para esta quarta, 19, uma decisão.
