Pyramid defende investimentos em música pelas teles

O grande número de empresas que atuam no oferecimento de músicas para serem "baixadas", por download, a dispositivos móveis, pode ser um obstáculo para o desenvolvimento de um modelo sustentável de negócios. Sobretudo porque as operadoras também devem atuar como provedoras de conteúdo, sob pena de perderem esse mercado definitivamente, comenta o analista sênior Nick Holland, da Pyramid Research, autor do estudo "Get on Track with de Mobile Music: Exploring Mobile Music Best Practices", que analisou o mercado internacional de download de músicas para celular.
O oferecimento de músicas inteiras (e não apenas ringtones ou truetones) se apresenta como uma das maiores oportunidades de negócios para sistemas móveis. Na Ásia, por exemplo, o serviço foi um grande impulsionador das tecnologias de terceira geração.
Segundo o estudo, as operadoras devem analisar como obter receita com o serviço através de parcerias com distribuidores e provedores de downloads "over the air", ou poderão perder uma grande oportunidade para impulsionar a receita média com dados.

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Segundo o estudo da Pyramid, o negócio de músicas deveria ser prioridade das operadoras móveis. Os fabricantes de terminais handsets e MP3 players, por exemplo, já anunciam parcerias com empresas como o iTunes, Napster e Real Rhapsody, cortando as operadoras dessa cadeia e oferecendo US$ 1 por download de música. O estudo da Pyramid conclui que as operadoras estão sendo excluídas do processo mas com o crescimento e a sofisticação da rede estas poderão lançar serviços "over the air" para aumentar a receita média. O estudo lembra, no entanto, que não poderão ultrapassar a barreira de US$ 1, preço já estabelecido no mercado.

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