Conforme os dados setoriais já indicavam, os últimos anos presenciaram um imenso avanço da telefonia celular no Brasil, conforme registrou o levantamento “Acesso à Internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal”, divulgado pelo IBGE nesta quinta, 16, como suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). De acordo com os dados divulgados, a base de usuários de telefonia celular avançou 107,2% entre 2005 e 2011, totalizando 115,4 milhões de pessoas. A planta instalada hoje, segundo dados da Anatel, já supera os 264 milhões de acessos, mas essa conta é feita pelo número de chips no mercado, e não pelo número de pessoas que usam o serviço efetivamente, como calcula o IBGE. Pela primeira vez desde o começo da PNAD, em 2005, o número de mulheres com celular ultrapassou o de homens. Em 2011 eram 60,3 milhões usuárias (52,25% da base), penetração de 69,5%; enquanto os homens eram 55,2 milhões (ou 47,82% da base), penetração de 68,7%. A faixa etária com maior penetração de celulares é a de 30 a 34 anos, com 83,2%. O grupo com maior crescimento de participação foi de 35 a 39 anos e de 40 a 44 anos, com aumento de 37 pontos percentuais nos seis anos.
No aspecto econômico, a penetração é de 36,6% da população sem instrução e com menos de um ano de estudo e até 94,7% na população com 15 anos ou mais de estudo. Entre as pessoas com rendimento de três a cinco salários mínimos, 89,8% tinham uma linha móvel em 2011. A taxa diminui com a renda: entre os que tinham rendimento de até um quarto de salário mínimo, 41% tinham um celular. A explosão de acessos móveis entre 1998 e 2013 é um dos destaques da edição especial de 15 anos de TELETIME na edição de maio.