Broadcast é quem confere valor ao conteúdo nas outras plataformas, diz associação

Para Simon Fell, diretor de tecnologia e inovação da EBU, associação que reúne broadcasters europeus, o debate sobre espectro está acontecendo em todo o mundo e vai afetar a radiodifusão globalmente. Segundo ele, o debate está descartando a capacidade de audiência do broadcast e a implicação disso em toda a cadeia de valor do conteúdo em vídeo. “O broadcast, tendo grandes audiências, é quem cria valor aos programas da TV. Esse valor reflete em outras janelas e plataformas. Um conteúdo de alto valor precisa começar com uma distribuição massiva”, disse.

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É evidente que o conteúdo de valor pode ser bancado por outras plataformas, como vêm mostrando a Netflix e a Amazon. No entanto, destaca Fell, sem a mesma escala. “Quantas horas por semana de conteúdo original o broadcast global produz? Não é nem possível comparar com o que vem sendo feito no OTT”, diz.

O executivo da EBU, no entanto, não nega que o broadcast precisa marcar o seu território nas outras plataformas. “Nós temos que estar em todas as plataformas. O público demanda isso”, diz. O executivo falou durante o IBC, que acontece até o dia 16 de setembro, em Amsterdã.

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