Para Discovery, mercado internacional deve alcançar o americano em alguns anos

Não demorará muito para que o mercado internacional ultrapasse o doméstico (EUA) nas receitas do grupo Discovery, previu o CEO global da companhia, David Zaslav, em encontro com a imprensa nesta sexta, 15, em Nova York. Ele não arriscou uma data, mas deu a entender que isso se dará nos próximos três ou quatro anos.
Ele relata que quando assumiu a empresa, há cinco anos, o mercado internacional representava 10% do faturamento, e hoje chega a 33%. Mas o mercado americano está estagnado, com crescimento praticamente neutro tanto em base de assinantes quanto em receitas. "Devo passar a partir de agora 40% do meu tempo fora dos EUA, que é onde o mercado mais cresce", disse Zaslav, que acaba de voltar de um tour pela América Latina.
O grupo tem 120 canais ao redor do mundo, em praticamente todos os países onde há TV por assinatura, e conta com 32 escritórios locais. Segundo Zaslav, o Brasil é hoje o segundo pricipal mercado internacional do grupo, depois do Reino Unido.

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Esta internacionalização deve se refletir também na origem dos conteúdos. Zaslav diz que a ideia é produzir mais conteúdos locais, pelo apelo que têm junto à base de assinantes, e que os formatos locais devem cada vez mais fazer o caminho inverso e chegar ao mercado dos EUA. Dois exemplos são o programa inglês "Gypsiville" e o norueguês "Don't Tell the Bride", que ganharam versões nos EUA. Segundo o diretor internacional de conteúdos do grupo, Luis Silberwasser, a ideia não é trazer os progamas prontos para os EUA, mas produzir localmente formatos de sucesso em outros países.

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