O difícil acesso de carro em razão de áreas alagadas e de estradas soterradas está obrigando as operadoras de telefonia a levar de helicóptero baterias sobressalentes para suas antenas na região serrana do Rio de Janeiro. A Embratel, que oferece o serviço de telefonia sem fio Livre, que usa uma rede celular CDMA, por exemplo, montou um esquema de envio de baterias para as estações rádio-base (ERBs) em bairros que permanecem sem luz. A TIM, por sua vez, informa que levou uma antena transportável para Nova Friburgo. Além da falta de eletricidade, a TIM sofre com o rompimento de um cabo de fibra óptica de terceiros que atendia parte da sua rede na região.
Nesta sexta-feira, 14, a situação, no que diz respeito à comunicação móvel, melhorou em Petrópolis. A TIM, por exemplo, informa que seus serviços já foram totalmente restabelecidos na cidade. Enquanto isso, em Teresópolis e Nova Friburgo, muitos bairros seguem sem cobertura. No caso específico da Claro, 60% da área urbana de Nova Friburgo e 25% da área urbana de Teresópolis continuam sem serviço. Todas as operadoras móveis enviaram equipes técnicas às cidades atingidas. O maior problema para restaurar plenamente o serviço é a falta de energia elétrica, necessária para o funcionamento das ERBs. As baterias têm duração de aproximadamente quatro horas.
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